segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Documentário Terreiro de Mina Nanã Buruquê em Castanhal, Pará


Documentário sobre o Terreiro de Mina Nanã Buruquê, que completou 30 anos em 2013, na cidade de Castanhal/PA. Através das imagens do terreiro e do depoimento de Mãe Ana Rita, o curta mostra a beleza da Umbanda e da religiosidade afrobrasileira. Vencedor do V Festival de Curta Metragens Curta Castanhal, em 2013, na categoria geral.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Anais do CECA ICOM, 2014

Acabou de ser publicado os anais do Comitê de Educação em Museus (CECA) do Conselho Internacional de Museus (ICOM), referente ao encontro que ocorreu em Alexandria no Egito em 2014 (Bibliloteca de Alexandria). Nesse volume, entre as páginas 161 e 167, saiu um artigo em autoria de um dos colaboradores do Museu Surrupira. O artigo aborda uma discussão teórica sobre a temática do evento, se intitulando:

¿Es posible utilizar la “didactica magna” en el proceso educativo de los museos en el siglo XXI? Apuntes y reflexiones?

Baixar:

Anais Completo
Artigo


Biblioteca de Alexandria, Egito 2014. Fotografia de Diogo Melo.

Biblioteca de Alexandria, Egito 2014. Fotografia de Diogo Melo.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Musicas do Coletivo Ponto BR

Seguem dois vídeos com apresentações do Coletivo Ponto BR, que trazem musicas tradicionais de terreiros e encantarias. Um trabalho lindo e emocionante.



Trailer do documentário Encantaria Quilombola

Mais um vídeo sobre encantraia, o trailer do documentário Encantaria Quilombola, uma produção da Abaeté Filmes. Espewramos em breve ter acesso ao documentário completo.


O que é um Ecomuseu?

Esse pequeno vídeo demonstra de maneira clara o que é um Ecomuseu, uma proposta que de certa forma se aproxima da ideia do Museu Surrupira. Uma criação do grupo La Ponte - Ecomuséu.


segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Reportagem sobre atuação de Diogo Melo, idealizador do Museu Surrupira

Na quarta feira do dia 14 de outubro, saiu uma reportagem sobre o perfil acadêmico do Professor Diogo Jorge de Melo da Universidade Federal do Pará, na revista Amazônia Viva do Jornal Liberal. O professor é o idealizador do Museu Virtual Surrupira e na reportagem cita os seus projetos de extensão vigentes.


sexta-feira, 9 de outubro de 2015

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Livro sobre o Auto do Círio

Ontem no dia 2 de outubro, o Professor Miguel Santa Brígida lançou o livro "Auto do Círio - drama, fé e carnaval em Belém do Pará.

Para maiores informações, consultar:

G1 - Pesquisador da UFPA lança livro sobre o Auto do Círio

UFPA - UFPA lança "Auto do Círio - drama, fé e carnaval em Belém do Pará"

Cortejo do Auto do Círio. Foto de Cristino Martins / O Liberal.

Auto do Círio - 09 de outubro

O Auto do Círio e uma das homenagens a Nossa Senhora de Nazaré, organizado e realizado pela Escola de Teatro e Dança da UFPA. Nesse evento é possível observar diversas representações das religiões afro-brasileiras.




quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Prelúdio: Palestra na V Primavera nos Museu do Curso de Museologia da UFPA

Durante a programação da V Primavera nos Museus do Curso se Museologia da UFPA foi realizado no dia 23 de setembro de 2015 a palestra "Influências indígenas nas religiões afro-brasileiras na amazônia", ministrada pelo professor da UFPA Diogo Jorge de Melo. A palestra falou um pouco dos Candomblés de Caboclo e da Umbanda para o culto dos Caboclo de Pena, espíritos ancestrais de índios, considerados os primeiros donos do território brasileiro. Depois adentrou nas religiões afro-brasileiras no território amazônico, falando da Pajelança, Tambor de Mina e Umbanda e diversas representações indígenas nesses cultos. Inclusive abordando a história mítica de Rei Sebastião, da Família da Turquia e dos Surrupiras.




Prelúdio: 2o Simpósio Internacional Sobre Estudos Latinoamericanos, Universidade Nacional de Villa Maria, Córdoba, Argentina

Neste evento realizado na Universidade Nacional de Villa Maria foi apresentado um trabalho sobre as encantarias amazônicas. Um dos trabalhos que serviram para a sistematização do Museu Virtual Surrupira de Encantarias Amazônicas.



Encantarias da Amazônia nas religiões afro-brasileiras: um patrimônio ainda a ser desvelado pela população local
Diogo Jorge de Melo
Faculdade de Artes Visuais e Museologia da Universidade Federal do Pará


As religiões afro-brasileiras da região amazônica (Pajelança, Tambor de Mina e Umbanda), possuem singularidades e exotismos, que abrangem uma série de história e mitos de entidades denominadas de encantadas. Uma rica diversidade cultural, que acaba se distinguindo das religiões desse segmento em outras localidades. Dentre esses encantados, destacam-se reis, rainhas, princesas, caboclos, índios e seres da mitologia local, que se organizam em diversas linhas de trabalho ou famílias. Dentre os mais populares, destacamos a família da Turquia, com a Cabocla Mariana e suas irmãs Jarina e Herondina. Como manifestação cultural, os terreiros destas religiões se apresentam como excelentes agentes propagadores destas tradições, no entanto o preconceito ainda se torna uma barreira para que grande parte da população local conheça essas histórias e mitos. Fato que se faz necessário se pensar em alternativas para afirmação e valorização desse patrimônio. Por exemplo, se fala muito em determinados mitos, mais aceitos socialmente, como do boto, curupira, matintaperera, caipora, cobra grande. Mas pouco se fala sobre a família da Turquia, os surrupiras, dentre outros encantados ligados a cultura afro-brasileira da região amazônica.

Prelúdio: ICOFOM-LAM 2014, Argentina Buenos Aires

Durante o XXII Encontro Internacional do ICOFOM-LAM de 2014, subcomitê do comitê de Teoria Museológica (ICOFOM) do International Council of Museums (ICOM), foi apresentado um dos trabalhos que ajudou a sistematizar o pensamento do Museu Virtual Surrupira de Encantarias Amazônicas.

Foto com os participantes do XXII Encontro Internacional do ICOFOM-LAM 2014. Imagem retirada de www.facebook.com/icofom.lam.oficial.

NOVAS TENDÊNCIAS DA MUSEOLOGIA: UMBANDA E ENCANTARIAS DA AMAZONIA, UMA REFLEXÃO PARA A INCLUSÃO DE RELIGIOSIDADE POPULAR AO ESPAÇO MUSEOLÓGICO

Melo, Diogo Jorge de. Universidade Federal do Pará. Belém, Brasil.
Azevedo, Ive Lívia de Sousa. Universidade Federal do Pará. Belém, Brasil.

Resumo

O trabalho consiste em uma discussão teórica sobre novas tendências da museologia a partir a percepção da Umbanda e religiões afins nos espaços museológicos da cidade de Belém. O trabalho parte de três percepções distintas, sendo a primeira um movimento de resistência nos espaços museológicos mais tradicionais, exemplificados nas ações do grupo “Nós de Aruanda”, que realizam exposições de arte a partir de novos artistas de terreiros. A segunda, parte da possibilidade de se fazer uma analogia dos terreiros de Umbanda com os museus, pois os pais de santo possuem funções semelhantes aos dos museólogos. Por último, a possibilidade de uma cultura religiosa musealizar um território, como no caso do “Monumental Místico do Rei Sabá”. Desta forma, este trabalho acaba por discutir questões relevantes para o entendimento de uma Museologia Amazônica e possibilita vislumbra a possibilidade de uma prática museológica condizente com a percepção de um patrimônio integral e da percepção do Museu como fenômeno social.

Palavras-chave: Museu, Religião e Território