quinta-feira, 7 de abril de 2016

Museu Goeldi inaugura “Trilha Afro Amazônicos e seus Símbolos”

Projeto educativo vai mostrar a estudantes do ensino médio as relações entre culturas afro religiosas e espécies de plantas do acervo do Parque Zoobotânico. Saiba como participar



Saiba mais em:
http://www.museu-goeldi.br/portal/content/museu-goeldi-inaugura-trilha-afro-amaz-nicos-e-seus-s-mbolos

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Luiz Antônio Simas: Saberes do povo de rua (O DIA Opinião)

O Historiador Luiz Antônio Simas realizou uma crítica fantástica no jornal O DIA, sobre o desfile das escolas de samba do grupo especial no Rio de Janeiro, que vale ser conferida.


"Busco pensar a cultura carioca a partir de um poder que Exu tem: o de ser ‘enugbarijó’, a boca que tudo come. Exu come o que lhe for oferecido e, logo depois, restitui o que engoliu de forma renovada, como potência que, ao mesmo tempo, preserva e transforma. A cidade que me interessa é aquela que nas frestas e esquinas ritualiza a vida para o encantamento dos cantos e dos corpos. Aquela que subverteu a chibata em baqueta de surdo de marcação"


http://odia.ig.com.br/opiniao/2016-02-17/luiz-antonio-simas-saberes-do-povo-de-rua.html


Escultura de Exu na Praça dos Orixás em Brasília. Fotografia retirada da Wikipédia.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Comemorações para o Rei Sebastião (20 de janeiro de 2016)

O Museu Virtual Surrupira esteve registrando as comemorações para Rei Sebastião em três lugares distintos. Primordialmente no dia 19 fomos ao Terreiro de Mina Seara de Oxossi na Rodovia dos 40 Horas, assistir o festejo da Cabocla Jarina, filha de Rei Sebastião. No dia 20 passamos o dia nas comemorações na Pedra do Rei Sabá em São João de Pirabas e de noite participamos do festejo de Rei Sebastião do Terreiro de Mina Dois Irmãos, o mais antigo terreiro de Mina em funcionamento na cidade de Belém, aberto em 1890.

Retrato de D. Sebastião I, por Alonso Sánchez Coello, 1562. Retirado de Wikipédia.

Rei Sebastião ou Dom Sebastião é um vodum cultuado na Mina, relacionado diretamente a história da personagem histórica do rei português de mesmo nome, desaparecido na batalha de Alcácer-Quibir, e gerou diversos lendas e cultos denominadas de Sebastianismo. Na Mina é o chefe da Família do Lençol e rei na praia de mesmo nome no Maranhão. Local onde dizem existir uma cidade encantada no fundo do mar. Em Belém do Pará conta-se que se encantou na Praia do Rei Sabá, local onde possuem um lajedo de rochas calcária da Formação Pirabas e se encontra uma escultura natural de um homem sentado. Ele também possui um sincretismo com o santo São Sebastião, que marca o dia da comemoração do seu festejo, destacando que esse santo é normalmente sincretizado com o orixá Oxossi.

Festejo da Cabocla Jarina no Terreiro de Mina Seara de Oxossi. Foto Diogo Melo

Festejo da Cabocla Jarina no Terreiro de Mina Seara de Oxossi. Foto Diogo Melo.


Pedra do Rei Sabá com oferendas e devotos. Foto Diogo Melo.

Vulto da Cabocla Jarina na Praia do Rei Sabá. Foto Diogo Melo.

Vulto da Cabocla Mariana na Praia do Rei Sabá. Foto Diogo Melo.


Vulto de Zé Raimundo na Praia do Rei Sabá. Foto Diogo Melo.

Vulto do Orixá Yemanja na Praia do Rei Sabá. Foto Diogo Melo.

Vista panorâmica da Praia do Rei Sabá. Foto Diogo Melo.

Lajedo de rochas calcária da Praia do Rei Sabá e sua escultura natural em cima do lajedo. Foto Diogo Melo.
Rei Sebastião incorporado na médium de verde, no Terreiro de Mina Dois Irmãos. Foto Diogo Melo

Virada para caboclos no Terreiro de Mina Dois irmãos. Foto Diogo Melo.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Comemorações dos 400 Anos de Belém do Pará - caminhada das Nações de Terreiro pela diversidade religiosa


Ontem dia 12 de janeiro ocorreu as comemorações do aniversário de 400 anos da cidade das mangueiras e dentre todas as atividades ocorreu a Caminhada das Nações de Terreiro pela intolerância religiosa e o Museu Surrupira esteve presente durante toda a atividade. O grupo se reuniu as 9 horas na Escadinha, ao lado da Estação das Docas, onde iniciou suas atividades cantando para Exu, Verequete e Ogum. Posteriormente saíram em marcha pela cidade em direção ao Ver-o-Peso, passando pelas erveiras e parando em pontos estratégicos, dando banho cheiro e cantando diversas doutrinas. Segue abaixo algumas fotos da atividade. Fotografias de Diogo Melo.