"Busco pensar a cultura carioca a partir de um poder que Exu tem: o de ser ‘enugbarijó’, a boca que tudo come. Exu come o que lhe for oferecido e, logo depois, restitui o que engoliu de forma renovada, como potência que, ao mesmo tempo, preserva e transforma. A cidade que me interessa é aquela que nas frestas e esquinas ritualiza a vida para o encantamento dos cantos e dos corpos. Aquela que subverteu a chibata em baqueta de surdo de marcação"
http://odia.ig.com.br/opiniao/2016-02-17/luiz-antonio-simas-saberes-do-povo-de-rua.html
Escultura de Exu na Praça dos Orixás em Brasília. Fotografia retirada da Wikipédia. |
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